20 agosto 2009

Se és gira, fofinha, lãzuda e gostas de passear...vem comigo!


Esta história da religião fez-me pensar noutro assunto…
Tenho poucos seguidores no meu blog!!!
Está certo que sou um bocado baldas e só escrevo quando me apetece, e além disso, os temas sobre os quais escrevo certamente não serão do agrado de toda a gente.
Mas como diz a outra da TV “isso agora não interessa para nada!”.
Pois muito bem! Estou decidido a duplicar, triplicar ou mesmo quadruplicar o número de seguidores do blog em, sei lá, 4 semanas. É isso, 4 semanas parece-me bem. Um mês seria demais, por isso 4 semanas é o ideal.
Ora assim sendo, declaro que estão oficialmente abertas as inscrições para seguidores do meu blog.
SE ÉS GIRA, FOFINHA, LÃZUDA, E GOSTAS DE PASSEAR… VÁ, INSCREVE-TE E EU LEVO-TE À RUA… PARA PASSEARMOS O BICHO EM CONJUNTO.
A administração do blog (eu) agradece a utilização de um “nickname” bem sugestivo (que faça pensar em mulheres voluptuosas em trajes menores) e não se aceitam fotos reais, principalmente se fores homem. Há uma cena chamada “google” onde se pode fazer pesquisa de imagens… não faltam lá imagens de gajas boas que podem utilizar. Esqueçam essa história dos direitos de autor das imagens. Se as autoridades me encerrarem o blog por causa disso eu abro outro ainda mais fixe.
Por sugestão de uma actual seguidora do blog, a quem recentemente atribui as funções de “Walking the Blog Brand Ambassador”, a administração está a considerar iniciar um passatempo (super divertido) para escolha do “nickname” mais gostoso.
Para a pessoa referida no parágrafo anterior, obrigado pela colaboração no planeamento da presente campanha. Se alguma coisa correr mal… estás despedida!

18 agosto 2009

Saia um bem passado…


Religião… Já escrevi sobre isto? Acho que sim, mas deixa lá. Escrevo de novo.
Porque a minha vida agora dá para estas coisas, andei a ler sobre religião.
Mais particularmente sobre os apóstolos de Jesus, mártires e santos.
Porquê que ando a ler sobre isto?
Olha, porque é interessante e uma pessoa tem de saber um pouco sobre tudo.
Por isso, meus caros 4 seguidores bloguistas, meus apóstolos, leiam com atenção as minhas palavras e os conhecimentos bíblicos que agora partilho convosco.
Acreditem. Acreditem que vai valer a pena.
Pois então, sabeis vós o significado da palavra “Santos”?
Santos é um município brasileiro localizado no litoral do estado de São Paulo, sede da Região Metropolitana da Baixada Santista. Abriga o maior porto da América Latina, principal responsável pela dinâmica económica da cidade…
ESPERA, NÃO ERA ISTO…!!!! MALDITA WIKIPÉDIA…!!!
Ok. Agora sim.
Para o cristianismo, são “santos” todos aqueles que foram convertidos e salvos por Jesus Cristo. Em Igrejas como a Católica, a Ortodoxa e a Anglicana, as pessoas reconhecidas por virtudes especiais podem receber oficialmente o título de “Santo”.
Diz na Wikipédia (cá para nós de forma leve e apalermada), que o título “Santo” é uma espécie de “certificado de garantia” de que a pessoa está na graça de Deus (no céu), mas a falta desse reconhecimento formal não significa necessariamente que o indivíduo não seja um santo.
Acho que a malta da Wikipédia tratou este assunto de forma muito leve… eu pelo menos acho!!??!!
Certificado de garantia???!!!
Já agora… quem é a entidade certificadora? E porque normas de qualidade se rege esta entidade para proceder à certificação? Será um género de CAP? Quem não tiver o certificado de “Santo” não pode exercer?!!!
Quer-me parecer que a forma como estes senhores, os santos, levaram a sua vida, (dedicada a Deus e à Sua palavra) e a forma como morreram, são razões suficientes para serem reconhecidos por Deus. É a minha opinião, claro.
Passando à frente…
Iniciei a minha pesquisa bibliográfica (sim, porque eu leio livros...! Isto não é só ir à net…!!) para esclarecer uma simples curiosidade… Porquê que cada santo carrega um objecto em particular e qual a simbologia desse objecto?
A resposta é simples e faz todo o sentido (já que eles eram todos iguais na forma das barbas, cabelo e indumentária). Os santos são tradicionalmente identificados pelo objecto que transportam que é representativo da forma em que foram martirizados.
Esta minha aprendizagem tornou-se até divertida e macabra (já lá vamos em relação a este último adjectivo)! Acabei por fazer uma espécie de jogo do “quem é quem?”. Conhecendo o objecto de cada santo, fiquei a conhecer as histórias dos martírios.
Por exemplo, como foi morto São Francisco? Segundo a minha fonte, foi “assado, sem marinada, numa grelha”. Por isso é representando a transportar uma grelha. Parece que as suas últimas palavras foram “voltem-me, deste lado já estou pronto”.
São Sebastião por sua vez, é tradicionalmente representado com setas espetadas. Aparentemente, foi crivado de setas mas não morreu (a minha fonte refere que não morreu milagrosamente), tendo sido espancado mais tarde com bastões até morrer (eu cá não percebo porquê que dizem que foi milagre ele ter sobrevivido às setas se a ideia era ser depois espancado…!!! Enfim!).
“Macabro” foi o termo que usei há pouco e é mesmo o melhor termo para definir a morte de cada discípulo de Jesus. Querem ver?
Pedro – crucificado de cabeça para baixo; Tiago – decapitado; João – parece que levou com um tacho de azeite a ferver e saiu ileso tendo morrido de morte natural aos 100 anos; Bartolomeu – há quem diga que foi esfolado vivo, outra fonte refere que foi amarrado num saco e atirado ao mar; etc, etc, etc.
A malta daquela altura era doida! Só pode!
Passaram estes fulanos anos e anos e anos a seguir a Palavra de Deus, a viver uma vida de paz, para terem um final destes?
Um tal de Monsieur de Voraigne diz que a única maneira de entrar no céu é morrer virgem, pobre, esfomeado e de uma forma extremamente desagradável (Não! Não vale a pena! Não vale a pena pensarem no Michael Jackson! Este não conta!).
Coitados dos homens! Virgens, pobres, esfomeados e mortos à paulada depois de crivados de flechas???!!!! Aaarrrrreeeee!!!!!!!!
Agora que já sabem, de uma forma geral, mais alguma coisa sobre os santos, convido-vos a pesquisar sobre cada um deles em particular.
Acreditem que vai ser interessante. Cultura geral, meus filhos, cultura geral.
Eu comecei pelo São Pedro (nome artístico) já que foi o primeiro Bispo de Roma.
Aparentemente, a relação entre Jesus e Simão (o nome verdadeiro de São Pedro) começou após uma pescaria, quando Jesus encorajou Simão a segui-lo, dizendo que o tornaria “Pescador de Homens” (atenção, não há aqui nenhuma conotação gay…!!!).
São Pedro que transporta consigo as Chaves dos Reinos dos Céus foi o primeiro líder terreno da Igreja.

07 agosto 2009

Bike Tour Porto 2009


Já lá vão uns dias desde o evento, mas eu sou mesmo assim...lento...
Mas como mais vale tarde que nunca, fica aqui uma foto tirada em plena Ponte da Arrábida, na manhã em que decorreu o Bike Tour 2009 no Porto.
Foi muito divertido e não vai ser tão cedo que terei de novo oportunidade de dormir em plena ponte, enquanto aguardava pelo início da corrida.
Estiveram presentes 8500 pessoas. É muito povo.
Foi uma manhã muito bem passada.
Ponto alto, foi mesmo aquela "mini" para matar a sede no final da corrida. Depois de pedalar 14 kilometros a bebericar água quente a saber a borracha (fui um dos muitos que cometeu o erro de aproveitar a mochila com resevatório de água e tentar beber pelo tubinho...big mistake...!!!), soube mesmo bem algo fresco no final.

05 agosto 2009

Os amigos da bolha...


Já há algum tempo que não escrevo nada . Não tenho andado virado para isto, mas recentemente tenho pensado sobre um assunto que até posso considerar sério (se considerar as palermices que normalmente escrevo), e por isso decidi escrever umas linhas sobre isso.
Correndo o risco de vir a ser investigado pela PJ, pela PSP ou até pela ASAE (que diz que já anda também em cima do acontecimento), eu arrisco.
Há uns meses atrás fui convidado por uma amiga para ir assistir, em pleno Domingo à tarde, num hotel em V.N. de Gaia, a uma suposta palestra, que supostamente estava relacionada com a minha área de formação (marketing) e que supostamente iria ser do meu interesse.
Sendo uma pessoa amiga e perante a insistência, resolvi aceitar o convite. A única coisa que fiquei a saber é que deveria comparecer de fato e gravata, para (dizia ela) não me sentir inferiorizado em relação aos supostos empresários e gente importante que iria estar no local…
Logo a partir daqui comecei a achar tudo muito estranho…
Palestra?! Domingo?! Hotel?! Nnnaaaaaaaa!!!!!
Embora já tivesse 99% de certeza do que me iria acontecer nesse Domingo, já me tinha comprometido a ir. Por isso fui.
Não fui de fato e gravata conforme as indicações, mas de calça de ganga e completamente informal, mesmo numa de gozo.
O ponto percentual que ainda poderia ter de dúvida sobre o que se iria passar naquele dia, foi eliminado mal entrei no hotel.
O que pensei naquele momento foi: “o quê que me vão tentar vender?”
Fui então arrastado para a sala de conferências, junto com a manada de “empresários importantes e bem sucedidos” e mais uns tansos como eu (uns a pensar que a vida deles iria mudar ali, e outros a pensar (como eu) “que caralho estou a fazer aqui?!”).
A primeira coisa que fiz depois de me sentar, foi mesmo ver onde era a saída da sala para “bazar” dali mal pudesse (até me podem chamar básico, eu digo mesmo que foi instinto de sobrevivência).
Informaram-nos que iríamos assistir a uma apresentação, dividida em 3 partes. Na primeira parte iria ser projectada uma apresentação do programa (ao qual nos deveríamos associar), na segunda iriam ser feitas entrevistas pessoais aos candidatos (nós os tansos) por um gestor do projecto, e finalmente na terceira parte seria formalizada (com contratos escritos e tudo) a entrada dos candidatos (sangue novo) para o projecto.
Antes da apresentação, que iria ser feita pelo director de marketing da empresa (que segundo a menina que falava ao microfone, era um profissional fantástico e um ser humano incrível), foram passando (para nos entreter e encher o olho) fotos dos convívios, festas, encontros e galas feitas pela empresa, mostrando a felicidade das pessoas envolvidas. Músicas épicas acompanhavam as fotos, exaltando toda a alegria, todo o sucesso, os abraços, as lágrimas de felicidade dos participantes… (nessa altura eu já estava quase a vomitar…).
Olhando à volta pela sala, via gente de pé a dançar, a rir, a abraçarem-se, a olharem com cumplicidade uns para os outros. Que alegria, meu Deus!!!
Como poderia eu não me deixar levar por aquele espírito???!!! DAAAAHHHHHHH!!!! SE CALHAR PORQUE NÃO ESTUPIDO!!!!
Em vez de dançar ou bater palmas fiquei a apreciar todo o cenário, toda a forma de tentar levar as pessoas numa direcção precisa, todos os figurantes (havia o palhaço do grupo que deveria fazer rir toda a gente com piadas supostamente improvisadas, havia o gajo que sabia a solução de todos os problemas da sociedade, havia…sei lá, tanto cromo que só me dava vontade de rir).
Uma coisa é certa, de improviso ali não havia nada. Aquela gente era profissional e estava ali para ganhar dinheiro.
Quando apareceu o suposto director de marketing só me deu vontade de rir. Já tinha visto vendedores de “banha da cobra” com ar mais credível que o senhor, mas espera lá… ele estava de fato e isso deveria fazer toda a diferença….!! Ihhihihihihihi!!!!!
Começou a apresentação. 2 minutos bastaram para perceber que ali não se vendia nada, a não ser a felicidade. Não havia colchões milagrosos de 500 contos à venda, ou férias no Algarve, nada, não havia um produto. Vendia-se a felicidade, vendia-se o finalizar de todos os problemas financeiros.
De uma forma simplista, chamaria isto de mais um “esquema ou jogo da bolha”, mas aquilo era tudo menos simples. A estratégia, a produção, o aparato, tudo estava feito para “caçar” ali as pessoas.
Durante a primeira parte da apresentação começaram a entregar a cada candidato uma pasta com uns impressos para preencher (dados simples diziam eles).
Lógico que os meus impressos ficaram por preencher. Enquanto alguns preenchiam eu estava novamente à procura e a olhar para a saída de emergência.
Foi no final da primeira parte que me levantei, informei as pessoas que não ia preencher absolutamente nada e muito menos assistir a mais nada daquela treta.
Perguntaram-me porquê? Eu só disse que não estava interessado em nada daquilo. “Daquilo, o quê?” (perguntaram eles). “Disto!!!” (disse eu).
A caminho da saída ainda foram feitas algumas tentativas (sem sucesso) de me fazer mudar de ideias. O argumento “isto é tudo legal” não me convenceu…
Eu decidi pôr um ponto final na conversa ao dizer que a mim sempre me tinham incutido o espírito de trabalhar para ganhar dinheiro, e não enganar os outros. A resposta foi que então ia ter de trabalhar muito (que brutalidade… parece que lhes caiu a máscara naquele momento). Ao que eu respondi “pois então que seja” e fui embora.
Entretanto tenho falado com várias pessoas sobre este fenómeno da “bolha”. Pelos vistos há gente que investe mais de 10.000 euros e ao fim de algum tempo começa a ter um retorno tão elevado que até deixam de trabalhar. Se é verdade ou não, desconheço. Acredito é que haja muita gente a perder. Senão vejam, para uma pessoa ganhar são precisas não sei quantas a investir, ou perder no imediato. Podem considerar isto um investimento, mas quem é que garante a estes tansos que um dia o dinheiro não desaparece todo, ou que não são descobertos pelas autoridades.
O que mais me choca é que as pessoas que “caem” no esquema, que investem as suas poupanças ou por vezes até fazem empréstimos bancários, depois vivem na ânsia de ter o devido retorno do investimento, e isso só conseguem ao eles próprios “caçarem outras presas”.
É ai que começam a abordar colegas de trabalho, amigos e familiares.
É aí que estas pessoas perdem a dignidade.
Cair toda a gente cai, errar toda a gente erra. Mas aproveitarem-se de pessoas conhecidas para “salvar a pele”, NÃO ESTÁ CORRECTO.
É um esquema que se alimenta de sangue novo, da ganância de dinheiro fácil e da ânsia da resolução de todos os problemas financeiros.
Chamem-me antiquado. Podem dizer até que estou errado.
Eu cá para mim, prefiro continuar a trabalhar e ter a minha dignidade.
Não preciso de conduzir um Mercedes pago com uma mala de notas de 500 euros, não preciso de usar fato e gravata e ser um “empresário da treta”, não preciso de dinheiro fácil, não preciso de incutir a mesma ganância nos meus amigos ou conhecidos.
O que ganho com os meus amigos é uma coisa simples chamada amizade.
Pelos bons amigos que tenho, sou um homem rico.
Pensem nisto.